sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MUSEU DA CULTURA

A Prefeitura de Natal, através da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), afirma, mais uma vez, seu compromisso com a preservação da cultura e da arte potiguares. Foi inaugurado às 8h, do dia 22 de agosto de 2008, o Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão, no espaço onde se localizava a antiga rodoviária de Natal, no bairro da Ribeira. Durante o evento, será lançado o livro “O Reinado de Baltazar”, do folclorista Deífilo Gurgel, com o selo do Museu. Serão expostas obras de artistas e artesãos das mais diversas regiões do Rio Grande do Norte.

Com uma grande galeria de aproximadamente 350 metros quadrados, o Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão subdivide-se em núcleos expográficos. Uma gama variada de peças artísticas, desde mamulengos a esculturas em granito, estará exposta permanentemente no espaço. Haverá ainda um ambiente reservado para exposições temporárias, de modo que outros artistas também terão oportunidade de divulgar seus trabalhos. O Museu, além de preservar e difundir a cultura e a arte do nosso estado, inova ao unir as formas virtual e tradicional de se expor: um enorme acervo contento 200 horas de conteúdo virtual aliado ao acervo materializado, cujo conteúdo é de cerca de 1.500 peças.

Um dos entusiastas do projeto foi o presidente da Funcarte, Dácio Galvão. “Não vejo no RN nenhum outro equipamento que reverbere tantas falas estético-culturais das manifestações, saberes e fazeres do povo potiguar”, orgulha-se Dácio Galvão. De acordo com ele, o Museu não será somente de acervo, estático. “É uma forma de transmissão e multiplicação da diversidade cultural identitária do estado”, explica. O Museu de Cultura Popular contraria a máxima que diz que quantidade e qualidade não andam juntas, pois além de possuir ambas as qualidades, ainda se destaca pela diversidade de seu conteúdo.


Dos artistas que terão suas obras expostas no Museu, teremos os seridoenses Luzia Dantas (artesã e santeira), Ivan do Maxixe, Júlio Cassiano (esculpia madeira e pintava com esmalte sintético); de Acari, teremos Chico Santeiro, Dimas Ferreira (escultor de granito), Gregório, Galego e Jordão. Na pintura ingênua, serão expostos trabalhos de artistas como Ivanize do Vale, Nivaldo Rocha, Iaperi Araújo, Iaponi e Maria do Santíssimo. No núcleo de autos e danças, muito boi de reis, fandango, pastoril e zambê. Mamulengo de Chico Daniel, teatro de João Redondo, religiosidade, ceramistas, rendeiras, cantadores de coco, poetas populares, enfim, um acervo enorme das mais diversas vertentes culturais e artísticas do RN estará presente no Museu.

Além de todos os núcleos expográficos, o espaço tem dois projetos em andamento: edição de livros (um exemplo é o livro de Deífilo Gurgel que será lançado na inauguração) e o lançamento de cds, um do poeta popular Xexéu e outro com músicas da linha da Jurema (religião descendente das culturas afro e indígena). O Museu de Cultura Popular é um projeto pioneiro e inigualável a qualquer outro que já tenha sido feito no estado, talvez no Nordeste. Ganha a cultura potiguar, ganha o povo norte-rio-grandense.

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Marilia Jullyetth Bezerra das Chagas, natural de Apodi-RN, nascida a XXIX - XI - MXM, filha de José Maria das Chagas e de Maria Eliete Bezerra das Chagas, com dois irmãos: JOTAEMESHON WHAKYSHON e JOTA JÚNIOR. ja residi nas seguintes cidades: FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO e atual na cidade de Apodi. Minha primeira escola foi a Creche Municipal de Rodolfo Fernandes, em 1985, posteriormente estudei em Governador Dix-sept Rosado, na no CAIC de Apodi, Escola Estadual Ferreira Pinto em Apodi, na Escola Municipal Lourdes Mota. Conclui o ensino Médio na Escola Estadual Professor Antonio Dantas, em Apodi. No dia 4 de abril comecei o Ensino Superior, no Campus da Universidade Fderal do Rio Grande do Norte, no Campus Central, no curso de Ciências Econômicas. Gosto de estudar e de escrever. Amo a minha querida terra Apodi, porém, existem muitas coisas erradas em nossa cidade, e parece-me que quase ninguém toma a iniciativa de coibir tais erros. Quem perde é a população.

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