sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O grupo potiguar Coco Maracajá lança hoje, a partir das 19h30, no Teatro de Cultura Popular (anexo à Fundação José Augusto), a coletânea “Meu Machad

O grupo potiguar Coco Maracajá lançou às19h30, do dia 18 de setembro de 2007, no Teatro de Cultura Popular (anexo à Fundação José Augusto), a coletânea “Meu Machado Cortador/Coco Maracajá e convidados”. O grupo, fincado nas raízes do coco, tem o patrocínio do programa BNB de Cultura edição 2007. A coletânea faz parte do projeto “Cantando e Contado Histórias do Coco”. A entrada será vendida na bilheteria do TCP aos preço de R$ 5.

Com apoio da Fundação Hélio Galvão, Off Set e Estrela Produções, “Cantando e Contando histórias do Coco” foi o único projeto na categoria aprovado no Estado pelo programa de apoio à cultura do Banco do Nordeste. Com a proposta de fazer um mapeamento sonoro do Coco nas variações Samba de Coco, Coco de Roda, Coco de Ganzá, Bambelê e Coco de Zambê, presentes no Rio Grande do Norte e Pernambuco, a iniciativa pretende valorizar e divulgar ritmos e loas próprias do cancioneiro popular, através do registro de grupos e mestres, em seus conhecimentos ancestrais e de desenvolver uma didática de firmar a cultura popular.

O cientista social Cyro Almeida é um dos integrantes do grupo Maracajá. Ele lembra que a proposta nasceu de oficinas itinerantes realizadas pelo percussionista Cacau Arcoverde. Da idéia despretensiosa, surgiu a oportunidade de produzir um disco. “Essas oficinas aconteciam na casa do Cacau, da Ilnete, na praia... era despretensioso. Mas a partir daí surgiram convites para apresentações em escolas. Até que ficamos sabendo do edital do BNB cultural e decidimos concorrer na área de gravação do CD. Foi o único projeto nessa área selecionado”, conta.

Segundo ele, o trabalho do grupo é mais de pesquisa do que musical. Mesclando no cancioneiro tradicional elementos eletrônicos, ele admite que o produto final é uma releitura dos cocos genuínos. “A idéia era gravar o CD, inicialmente, o coco maracajá. Mas estudamos e descobrimos outros grupos, como o coco de roda de Canguaretama, os mestres da Vila de Ponta Negra e decidimos abrir o CD numa espécie de coletânea. Até porque muitos desses grupos nunca tinham sido registrados, como os das irmãs Lopes e o próprio coco de Canguaretama. No fundo, fica a nossa visão com a visão deles. Usamos elementos eletrônicos para dar uma misturada. Afinal de contas, não somos um grupo tradicional. Somos da cidade”, lembra.

Além do grupo potiguar Coco Maracajá, a coletânea conta com a participação do Coco de Roda de Canguaretama, dos Mestres Pedro e Severino – integrantes do Boi-de-Reis e Bambelô da Vila de Ponta Negra, Coco de Zambê de Cabeceiras, em Tibau do Sul, e com a participação, póstuma, de Chico Antônio e Paulírio, da cidade de Pedro Velho. Já de Pernambuco, mais especificamente de Arcoverde, participam os grupos Samba de Coco das Irmãs Lopes e Samba de Coco Raízes de Arcoverde.

Coco Maracajá é formado por Cacau Arcoverde, Cyro Almeida (Tuya), Ilnete e Isabel (Zabé das Calunga)

Coco de roda – Estilo recorrente na beira-mar do Nordeste brasileiro. O Coco de Roda de dona Maria de Belchior, de Canguaretama (RN), por exemplo, se apresenta com tocadores e cantadores acompanhados de ganzá e bomba.

Coco de ganzá – Na maioria das vezes, é formado por duplas. Ritmado pelo balanço do ganzá. A maior referência é o coqueiro Chico Antônio.

Bambelô – Estilo de coco cantado e acompanhado de instrumento de percussão pau furado, chama e ganzá. É uma dança circular de formação mista onde há destaque para um ou dois dançarinos.

Coco de zambê – Pescadores da comunidade de Cabeceiras, sob o comando do Mestre Geraldo, mantêm viva a chama do fogo que aquece os instrumentos zambê e chama.

- Show de lançamento da coletânea “Meu Machado Cortador/Coco Maracajá e convidados”, hoje, a partir das 19h30, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, anexo à Fundação José Augusto. Ingressos vendidos no local: R$ 5. A coletânea também estará à venda no local pelo preço de R$ 15.

Samba de coco – Encontrado no sertão pernambucano, especialmente, no município de Arcoverde. Sua formação instrumental é composta por surdo, pandeiro, triângulo, ganzá, e tamanco.

Fonte: Tribuna do Norte

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Marilia Jullyetth Bezerra das Chagas, natural de Apodi-RN, nascida a XXIX - XI - MXM, filha de José Maria das Chagas e de Maria Eliete Bezerra das Chagas, com dois irmãos: JOTAEMESHON WHAKYSHON e JOTA JÚNIOR. ja residi nas seguintes cidades: FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO e atual na cidade de Apodi. Minha primeira escola foi a Creche Municipal de Rodolfo Fernandes, em 1985, posteriormente estudei em Governador Dix-sept Rosado, na no CAIC de Apodi, Escola Estadual Ferreira Pinto em Apodi, na Escola Municipal Lourdes Mota. Conclui o ensino Médio na Escola Estadual Professor Antonio Dantas, em Apodi. No dia 4 de abril comecei o Ensino Superior, no Campus da Universidade Fderal do Rio Grande do Norte, no Campus Central, no curso de Ciências Econômicas. Gosto de estudar e de escrever. Amo a minha querida terra Apodi, porém, existem muitas coisas erradas em nossa cidade, e parece-me que quase ninguém toma a iniciativa de coibir tais erros. Quem perde é a população.

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